Empolgado com a escolha de seu bar para sede (etílica) do Bota Calhau, seo Luiz, dono do Paribar, garante uma garrafa de cachaça Santo Grau como cortesia para os presentes e amendoim até as 2h. É que a cozinha fecha à meia-noite, ele explica.
O grupo se junta a partir das 21h. Às quintas, rola blues até as 22h30. Depois, é se jogar no samba com voz e violão. O compositor da marchinha do Bota Calhau, Arnaldo Afonso, irá apresentar a música oficialmente hoje.
Ele mesmo nos dá essa palhinha da versão curta da composição:
O grupo se junta a partir das 21h. Às quintas, rola blues até as 22h30. Depois, é se jogar no samba com voz e violão. O compositor da marchinha do Bota Calhau, Arnaldo Afonso, irá apresentar a música oficialmente hoje.
Ele mesmo nos dá essa palhinha da versão curta da composição:
Nem que um prefeito, um empresário ou um senador
Num depoimento em cadeia nacional
Nos confessasse tudo aquilo que roubou
Nem assim, nem a pau, seu Lalau, dou as caras naquele jornal
Bota calhau... bota calhau...
Bota calhau que hoje é carnaval!!!
Ai... ai ai...plantão, pescoção e o escambau...
Ai... ai ai...é uma putaria esse jornal:
Tira e bota calhau
Tira e bota calhau...
Dá o furo!
Etc e tal!
O criador e a criatura
Para compor a melodia da marchinha, Arnaldo procurou no estilo de Lamartine Babo sua inspiração. “E interpretei de forma bem jocosa, como se fosse um palhaço que estivesse cantando”, conta.
Não é para menos. A letra toda satiriza os principais atores e situações da política brasileira. “Os políticos riem de nós o ano todo. Agora, é a nossa vez”. “Calhau neles”, diverte-se.
Arnaldo Afonso desenha a primeira página do Estadão e chefia a Diagramação. Está no Grupo Estado desde 1994.
Com a jornalista Alessandra da Mata, da Agência Estado, forma a dupla de cantores/clowns, chamada Companhia de Não-Músicos Profissionais (www.myspace.com/ciadenaomusicos). Ambos interpretam contos tragicômicos do escritor José Roberto Torero, musicados pelo próprio Arnaldo Afonso.
O gosto pela música começou criança, quando inventava personagens-artistas e criava músicas para que “eles” a interpretassem. Adolescente, começou a participar de festivais como letrista, o que o encorajou a aprender a tocar violão.
O Paribar fica na Praça Dom José Gaspar, 42, atrás da Biblioteca Municipal Mário de Andrade, no Centro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário