quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Quem não gosta de samba, bom sujeito não é

Pra não repetir (quase sempre) que São Paulo era o túmulo do samba, um carioca muito amável e devoto fervoroso dos blocos do Rio, Felipe Grandin, dizia que iria fundar, aqui, o Gurufim do Samba. Gurufim é um velório com festa.

São Paulo tem céu nublado - de tempestade ou poluição - a maior parte do ano, trânsito todos os malditos 365 dias e aquela obra genial, cortando o centro, o Elevado Costa e Silva. Tem bar com coqueiro, outro que se chama Prainha, apesar de a porção de mar ficar a pelo menos cem quilômetros daqui. Reclama que trabalha demais e vai pro boteco pra falar do trampo até mais tarde.

Mas tem alma de brasileiro - essa porção genuinamente festiva, que escancara o riso e vibra e grita nas arquibancadas "é carnaval". Todo mundo é meio bamba, é meio samba. Ainda que apenas n'alma.

O Bota Calhau surge assim: inspirado no bloco "Imprensa que eu gamo". No melhor estilo, concentra, mas não sai - que paulistano só sai em off. Nasce do amor incondicional à farra e à boemia.

Ziriguiduns - ou não - das redações da capital, sambá, sambé, sambi, sambó, sambu!

O Bota Calhau irá se reunir em um bar a ser definido - na região Central - uma semana antes do início do Carnaval: pra beber, rir, reclamar e mais.

Estão todos convidados! Bora lá!

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